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B2 - ANA MOURA: "DESFADO"


Ana Moura é uma das fadistas mais conceituadas de Portugal. Nasceu em Santarém no ano 1979.

Apesar do interesse pelo fado, a cantora teve as suas primeiras atuações numa banda de covers de pop/rock, chamada "Sexto Sentido", formado por colegas da escola.

Um dia em que Moura estava num bar em Carcavelos, aceitou o convite para cantar um fado, impressionando o guitarrista António Parreira, que estava presente na sala. Será o suficiente para que este a apresente a Maria da Fé, que a contrata para a sua casa de fados, o Senhor Vinho.

Foi apartir deste acontecimento que Ana Moura começou a aperfeiçoar a sua técnica como fadista, e começa a aparecer em algum meio público até que no ano 2003 grava o seu primeiro disco intitulado "Guarda-me A vida na Mão".  Depois, seguiram-se "Aconteceu" (2004) e "Para Além da Saudade" (2007), "Leva-me aos Fados" (2009), "Desfado" (2012) e "Moura" (2015).

Teve a oportunidade de participar no ano 2007 num concerto dos Rolling Stones no Estádio Alvalade XXI, em Lisboa, cantando, em dueto com Mick Jagger, o tema "No Expectations". Também partilhou palco com o norte-americano Prince no ano 2010 no Festival de verão, Super Bock Super Rock.


Atividade: Ouça a música e complete os espaços utilizando formais verbais conjugadas no Presente do Conjuntivo e no Pretérito Imperfeito do Conjuntivo.

Caso tenha alguma dúvida clique em "pista" e aparecerá a primeira letra da palavra correspondente. Depois de ter preenchido todas as lacunas, faça clique em "verificar" e corrija automaticamente o exercício.

Bom trabalho!





Quer o destino que eu não no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum.

Ai que tristeza, esta minha alegria
Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não mais um dia
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente.

Ai que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe
Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste.

Ai se eu não cantar "ai se eu "
E não ter mais nenhum lamento
Talvez no silêncio que
Uma voz que minha cantar alguém cá dentro.

Ai que desgraça esta sorte que me
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande certeza de não estar certa de nada.


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